Cerca de 20 mil pessoas detidas por crimes vários nas cadeias de Itália foram abrangidas pelo indulto promulgado, dia 30 de Julho, pelo presidente da república, Giorgio Napolitano, que reduz em três anos as penas de prisão aplicadas até 2 de Maio,.
A medida, que visa melhorar as condições de vida nos estabelecimentos sobrelotados, exclui crimes de associação suibversiva, terrorismo, massacres, associação mafiosa, crimes contra menores, violência sexual, tráfico e sequestro de pessoas e tráfico de droga. Porém, contempla todos os crimes financeiros ou contra a administração pública.
Desta forma, os envolvidos no escândalo Parmalat, a maior fraude financeira jamais registada na Europa, ou casos como o de Cesare Previti, ex-advogado de Sílvio Berlusconi e deputado da Forza Itália, recentemente condenado em última instância a seis anos de prisão, poderão beneficiar da redução de pena e voltar à liberdade.